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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 8

Hipnoterapia:
Aplicações. Tratamento de doenças orgânicas e funcionais.
Há um número muito grande de doenças em que não existe lesão ou comprometimento da estrutura de determinado órgão. Estas doenças são conhecidas como doenças funcionais, e nesse grupo de patologias a hipnose, assim como o efeito placebo, obtém excelentes resultados.
Como exemplos de disfunções, citam-se:
1. Neurológicas: Enxaquecas e outras cefaléias crônicas; certas tonturas e vertigens; zumbidos (tinnitus);
2. Digestivas: Gastrites; dispepsias; obstipações; certas diarréias crônicas (síndrome do cólon irritável); halitose;
3. Respiratórias: Asmas brônquicas; rinites alérgicas; roncos e apnéia do sono;
4. Genitourinárias: Enurese noturna; incontinência urinária; disúria funcional; dismenorréia; tensão pré-menstrual.
5. Sexuais: Impotência psicológica; frigidez e vaginismo; ejaculação precoce; diminuição do libido;
6. Dérmicas: Urticária e outras alergias; doenças de pele associadas a factores emocionais;
7. Cardiovasculares: Hipertensão arterial essencial, certas arritmias cardíacas.
Em todas as outras doenças, hipnose também é indicada, podendo auxiliar quer no manejo dos sintomas desagradáveis ou ainda potencializando ou prevendo os recursos de cura do próprio paciente.
Sabe-se hoje da íntima relação do sistema imunológico e factores emocionais. A prática da hipnose pode predispor o organismo como um todo para a cura ou manutenção da saúde.
Obviamente não se indica a hipnose como tratamento isolado ou principal para doenças graves como o cancro. O paciente portador de cancro, que receber treino ou treinamento em hipnose, pode precisar de menores doses de medicação analgésica, para controlar melhor os efeitos adversos do tratamento quimioterápico e radioterápico, para ter melhor apetite e disposição geral, além de uma postura mais positiva frente à doença e o seu tratamento.
Tratamento de distúrbios psicológicos.
Ansiedade, pânico, fobias, depressão e outros.
O sofrimento psicológico pode ser tão ou mais intenso e incapacitante quanto a dor física. As actuais técnicas psicoterápicas nem sempre são eficazes e por vezes são muito demoradas e onerosas. Medicamento, quando competentemente prescrito, está frequentemente associado a efeitos colaterais, secundários desagradáveis. Afora o facto de, também com frequência, não se conhecer medicamente, com a profundidade necessária e suficiente, da doença. Quer seja prescrita e praticada por hipnólogo médico ou por médico prescrita ou recomendada, porém praticada por hipnólogo não-médico, é inconteste que a hipnose pode ajudar a aliviar os sintomas e trazer serenidade, ao capacitar a pessoa a apresentar respostas mais saudáveis aos estímulos do meio, à sua própria história pessoal e às suas emoções.
Tratamento e cura de hábitos e vícios
É natural o desejo humano de construir o mundo que o cerca através de suas próprias decisões. Muitas pessoas se acham aprisionadas por traços de personalidade indesejáveis ou vícios como o jogo, o etilismo, o tabagismo e a drogadição. A hipnose pode ajudar tais pessoas a expandirem o controle sobre as suas vidas, devolvendo-lhes o poder de optar livremente, sem automatismos e a repetição de velhos hábitos nocivos.
Tratamento da disfunção alimentar.
Em princípio, qualquer disfunção é susceptível de psicoterapia, é tratável com hipnoterapia.
Assim, pois, as disfunções alimentares em geral: anorexia, bulimia, desnutrição e obesidade.
Emagrecimento saudável não pode ser obtido da noite para o dia. Pelo menos não sem impor riscos e agredir o organismo com cirurgias desnecessárias, dietas rigorosas e prejudiciais ou medicamentos perigosos. E mesmo assim tais resultados raramente são duradouros.
As diferenças entre uma pessoa obesa e uma magra vão muito além do que a balança e o espelho registam. O tratamento baseado em hipnose propõe uma reestruturação da personalidade, na qual a magreza e a elegância acompanham mudanças profundas e definitivas na relação do indivíduo com o mundo.
Hipnose e a prática desportiva.
Aprender hipnose pode ajudar o atleta a desenvolver uma atitude mais positiva e confiante em competições. É possível aumentar a resistência física e psicológica ao esforço e estimular disciplina e motivação para o treino.
Analgesia em episódios de dor aguda ou crónica.
Toda dor tem dois componentes: um físico, devido à lesão tecidual, e um psicológico, que amplifica a percepção desta dor. O emprego de técnicas hipnóticas pode desligar definitivamente o componente psicológico da dor, diminuindo por si só grandemente a necessidade de analgésicos. Excelentes resultados podem ser conseguidos também com o componente físico da dor, porém aí são frequentemente necessárias sessões repetidas ou a prática de auto-hipnose. Lombalgias e outras dores de coluna, e fibromialgia, dor pélvica crónica e outras síndromes dolorosas respondem muito bem à hipnose.
Anestesia para procedimentos cirúrgicos.
Na literatura médica há muitos relatos de cirurgias de grande porte realizadas com anestesia puramente hipnótica. Em nosso meio tais estudos estão se iniciando, e várias pequenas cirurgias já foram realizadas tendo a hipnose como método único de anestesia. Mesmo nas ocasiões em que a anestesia química é empregada, o uso de hipnose diminui consideravelmente a quantidade de medicamentos empregados. Embora seja ainda um método experimental que não substitui a anestesia convencional, há evidências de que é uma óptima alternativa para pacientes que por quaisquer motivos não podem submeter-se a anestesia por drogas.
Hipnose em obstetrícia
A obstetrícia é a área da medicina em que a hipnose se encontra mais difundida, devido aos seus resultados impressionantes. Gestação e parto são fisiológicos e naturais, e a hipnose pode ajudar a:
1. Aliviar a hiperemese gravídica (vômitos da gravidez), dores lombares e urgência miccional;
2. Disciplinar a alimentação da gestante, evitando ganho excessivo de peso;
3. Fazer profilaxia da DHEG (doença hipertensiva específica da gestação);
4. Promover analgesia durante o parto, relaxamento muscular e tranquilidade (parto sem dor);
5. Diminuir a incidência de distócias e outras complicações;
6. Fazer profilaxia da depressão pós-parto e estimulação da lactação.
Hipnose no auxílio ao aprendizado.
Hipnose pode auxiliar no progresso dos estudos e aumentar a chance do aprendizado em cursos e estudos regulares, bem como na aprovação em concursos.
É possível:
1. Expandir a capacidade de memorização;
2. Auxiliar a estabelecer maior disciplina na rotina de estudos;
3. Motivar o aprendizado;
4. Desenvolver serenidade, fundamental para o bom desempenho em provas.
Relaxamento e redução de stresse.
Perigos reais e sobrecargas mesclam-se com as exigências da vida nas cidades. Preocupações profissionais invadem e destroem os momentos de lazer e intimidade com a família. Vive-se constantemente em prontidão, em modo de "lutar ou fugir", a resultar hiperatividade crónica do sistema nervoso autónomo simpático e em muitos efeitos nocivos ao organismo.
O uso da hipnose (ou auto-hipnose) podem ser providenciais recursos para restaurar a harmonia e o bem-estar, pessoal e/ou convivencial melhor a forma de comviver.
Hipnose e insónia.
O sono tem uma arquitectura toda especial, e é constituído de diversas fases, essenciais para a recuperação das funções mentais e do organismo como um todo. Os medicamentos para dormir afectam esta arquitectura e diminuem a qualidade do sono. A aplicação de técnicas hipnóticas pode ser efectiva no combate à insônia.
Auto-hipnose.
Já foi dito que, segundo vários especialistas, toda hipnose é, na verdade, uma auto-hipnose. Auto-hipnose é uma habilidade extremamente útil para a promoção de saúde e bem-estar. A melhor maneira de aprender a entrar em transe hipnótico é receber treino por um hipnólogo. Via de regra, ensinar auto-hipnose é o último passo de todo tratamento com hipnose, dotando o paciente de um recurso valioso na busca de seu próprio aprimoramento pessoal. Também pode ser utilizada apenas para atingir estado de relaxamento profundo, dormir melhor, melhorando, pois, a qualidade de vida.

Hipnose e desempenho pessoal.
É uma ambição universal querer ser uma pessoa melhor, considerados todos os aspectos: pessoal, familiar, profissional social etc. Aprender coisas novas, ter versatilidade e fazer cada vez melhor o que já se faz bem é anseio comum. Através da prática da hipnose é possível suprir deficiências ou estimular traços de personalidade desejáveis, como a autoconfiança e a liderança, vencer a timidez, progredir nas relações pessoais e de trabalho ou superar suas limitações quaisquer que sejam.
Hipnose criminalística e forense.
Uma das aplicações da hipnose, para fins de investigação criminalística e a prática forense, é a possibilidade de regressão do paciente à lembrança de factos passados, inclusive da primeira infância. Pela hipnose é possível a regressão de memória, em dias, meses e até mesmo anos. Aqui se encontram as aplicações em vítimas ou testemunhas de um crime, uma vez que os factos passados são relevantes para as investigações policiais.
Hipnose, Misticismo e Parapsicologia.
As possibilidades da percepção humana vão muito além do já explorado. Em sessões de hipnose é frequente observar fenómenos que costumam a ser atribuídos à competência da Parapsicologia. Contudo, a bem de não se recair em imponderações científicas, ou mesmo propensões de fundo sectário qualquer (espiritual, religioso etc.), é preciso cautela a respeito, pois muitos casos que são referidos como manifestações parapsicológicas são, na realidade, manifestações ou expressões, sim, de outros estados da consciência, do qual se também chama estados alterados da consciência. Fenómenos assim podem ser provocados e treinados por sugestão ou podem aparecer espontaneamente. Mas, em qualquer caso, podem ser examinados em estado hipnótico. Muitos pacientes experimentam a sensação de flutuar fora do próprio corpo e poderem se deslocar a outros lugares. Outros afirmam saber o que ocorre à distância etc. Costuma-se, também, associar à hipnose ao suposto acesso a vidas passadas, que traria, também, por suposto, a conexão com a ideia de reencarnação. Contudo, a bem do rigor científico e da seriedade que deve pautar toda investigação da natureza, o que quer que se dê durante sessões de regressão hipnótica para além da "fronteira anterior ao nascimento" da pessoa hipnotizada nada permite afirmar inequivocamente, a favor ou contra, a preexistência da pessoa em vida(s) passada(s), como pretendem os reencarnacionistas. Tudo o que se pode inferir de modo cientificamente válido é que "algo como um complexo de elementos eventualmente pertencentes ao inconsciente coletivo um arquétipo coletivo possa, de algum modo, ser iniciado por hipnose". A mesma cautela deve ser reportada no trato da chamada Terapia de Vidas Passadas – TVP, de modo que, com ou sem hipnose, não se façam afirmações eventualmente infundadas, não suportadas por citérios observantes do método científico. Qualquer incursão afirmativa em favor ou contra tal matéria será, pois, parcial, ou tendenciosa além de infundada segundo os cânones do método científico razão pela qual devem restringir-se aos domínios específicos desse estudo. Hipnose é, pois, em última análise, um estado especial de consciência, com todas as suas idiossincrasias que a caracterizam univocamente, e pode ser utilizadas em benefício do ser humano em praticamente todas as facetas da sua vida, como visto.
Hipnologia, como estudo da hipnose, é um instrumento de estudo da mente humana, sob o aspecto da consciência, capaz de suscitar respostas impressionantes. Contudo, há muito a ser conhecido e explicado a respeito.
Algumas disposições legais.
Ao contrário do que o senso comum alega, de que a legislação do Brasil permite o uso clínico e terapêutico da hipnose apenas a médicos, odontólogos e psicólogos, e cada qual em sua área específica de actuação, o facto é que a Hipnose é uma técnica de livre exercício, podendo, portanto, ser utilizada por qualquer profissional capacitado para isso. As controvérsias sobre se outros profissionais da área de saúde, tais como fisioterapeutas,
terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos,
enfermeiros e paramédicos, entre outros, poderiam beneficiar os seus pacientes, aprendendo e utilizando técnicas de hipnose. Daí que, foram criadas por grupos exclusivistas que se auto-regulamentam como sendo os únicos "proprietários" desta técnica, o que não pode ser verdade.
Se existem aqueles que consideram a hipnose adequada apenas se receitada através de um diagnóstico médico específico, a experiencia mostra que é principalmente a experiência quem determina a capacidade do uso da técnica e, assim, esta poderia ser uma ferramenta útil para um maior número de profissionais.
Por outro lado, aqueles que defendem a sua disseminação destacam a quantidade de benefícios que pode trazer, se mais praticantes preparados e certificados em hipnose pudessem oferecer o seu trabalho à população, seja na redução de distúrbios psicossomáticos, como também evitando justamente o mau emprego da hipnose hoje tão comum por praticantes não-oficialmente regulamentados.
Quem é susceptível de ser hipnotizado?
Nem toda as pessoas são hipnotizáveis. Hilgard fez experiências com estudantes universitários e só 25% foram hipnotizáveis; e desses só ¼ entrou em transe profundo.
Os factores que interferem são:
Idade. A susceptibilidade à hipnose aumenta até mais ou menos aos dez anos, depois diminui à medida que os indivíduos se tornam menos conformistas.
Personalidade.
São mais susceptíveis as pessoas que tendem a envolver-se com as suas fantasias.
São menos susceptíveis as pessoas que:
Se distraem facilmente.
Têm medo do novo e diferente.
Revelam falta de vontade de obedecer ao hipnotizador .
Revelam falta de vontade de ser submissas.

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 7

Conceito de Hipnose
Segundo Milton M. Erickson. A suscetibilidade ampliada para a região das capacidades sensoriais e motoras para iniciar um comportamento apropriado.
Segundo a American Psychological Association (1993) “A hipnose é um procedimento durante o qual um pesquisador ou profissional da saúde, sugere que um cliente, paciente ou indivíduo experimente mudanças nas sensações, percepções, pensamentos ou comportamento."
Segundo os psicólogos Clystine Abram e Gil Gomes: "A hipnose é um estado de concentração focalizada que permite o acesso as estruturas cognitivas, os pensamentos e as crenças, identificando os sentimentos que estão relacionados a essa forma de processar os estímulos percebidos. Adequando o processamento das percepções e absorvendo o que é sugestionado."
Competência, método e técnica em hipnose
Método refere-se ao caminho utilizado por um sujeito para alcançar dado objecto; técnica, ao instrumento utilizado para esse fim. Quanto ao método, é essencial que o hipnotizador estabeleça estreito vínculo de confiança com o intencionado a ser hipnotizado. Assim, a empatia entre ambos é, em realidade, o caminho através do qual a(s) técnica(s) poderá(ao) ser aplicada(s). Para que aos médicos hipnoterapêutas possam reivindicar exclusividade em tal domínio, é também verdadeiro que hipnotizadores não-médicos podem desenvolver as habilidades de hipnose com perfeito sucesso em praticamente todas as áreas.
A questão da exigibilidade de formação médica pregressa e a subsequente capacitação em hipnose passa pelos crivos (1) da competência médica [para conhecer o aspecto médico da questão] e (2) da competência legal [para poder, legalmente, exercer tal ofício, sem que se caracterize o exercício ilegal da Medicina). É de se observar que países diferentes tratam diferentemente a matéria.
Na Inglaterra e em muitos países europeus, não é exigida a formação médica pregressa para que o hipnotizador exerça efectivamente a hipnoterapia: basta que, submetido, a uma banca examinadora competente, e que comprove ser capacitado para tal.
Nos Estados Unidos, porém, exige-se a formação médica pregressa para que alguém possa exercer clinicamente a hipnoterapia.
O Brasil segue a mesma linha dos Estados Unidos.
Características do estado hipnótico. Transe hipnótico não é inconsciência.
Embora durante a indução hipnótica frequentemente se utilizem expressões como “durma e sono”, tal é feito porque tais palavras criam a disposição correcta para o aparecimento do transe. Não significam, em absoluto, ingresso em estado inconsciente.
Traçados eletroencefalográficos de pacientes em transe, mesmo profundo, aparentemente total ou parcialmente adormecidos, onde revelam ondas alfa características do estado de vigília em relaxamento. O paciente em transe percebe claramente o que ocorre à sua volta, e pode relatá-lo. A parte mais importante da indução hipnótica se denomina rapport, que pode ser definido como uma relação de confiança e cooperação entre o hipnólogo e o paciente. Qualquer violação desta relação com sugestões ofensivas à integridade do paciente resultaria em interrupção imediata e voluntária do estado de transe por parte do mesmo. Infundado, portanto, o temor de revelar segredos contra a vontade ou praticar actos indesejados.
Da mesma forma, a crença de que se pode morrer em transe ou não mais acordar é meramente folclórica e não corresponde à realidade. Um paciente "esquecido" pelo hipnólogo sairia espontaneamente do transe ou passaria deste para sono fisiológico em poucos minutos.
Hipnose como auto-hipnose
Na verdade o paciente não é propriamente hipnotizado, mas antes ensinado a desenvolver o estado de transe hipnótico. Tal só poderá ser realizado com seu consentimento e participação activa e interessada nos exercícios propostos. A velocidade do aprendizado e os fenómenos que podem ou não ser desencadeados variam de pessoa para pessoa. O trinar a técnica ou treinamento é composto de uma série de exercícios que vão aperfeiçoando a capacidade do indivíduo de aprofundar a sua experiência hipnótica.
Requisitos para aprender hipnose
O único pré-requisito para aprender hipnose é ser capaz de entender a palavra falada. Ao contrário do que muitos pensam, quanto mais inteligente e imaginativa a pessoa, de um modo geral maior a sua facilidade para entrar em transe. Não há distinção de origem étnica, sexo, grau de instrução, idade e posição social crianças são especialmente susceptíveis à hipnose e os pais podem ser ensinados a utilizar técnicas de comunicação baseadas em sugestões hipnóticas para produzir grandes resultados. A hipnose é contra indicada apenas para portadores de certas doenças mentais.

terça-feira, 22 de junho de 2010

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 6

Alguns especialistas afirmam que toda hipnose é, afinal, auto-hipnose, pelo facto de depender precisamente da aquiescência ou consentimento (num dado grau ou nível, ainda que incipiente) daquele que deseja ou, pelo menos, concorda com ser hipnotizado.
Na maioria dos indivíduos, é possível induzi-la com métodos e técnicas diversos. Quando um hipnotizador induz um transe hipnótico, estabelece uma relação ou comunicação muito estreita com o hipnotizado. Isso, de facto, é essencial para o sucesso da hipnose. Hipnose muitas vezes é empregada em tratamentos médicos e/ou psiquiátricos. Quando em uso médico sendo o paciente submetido à hipnose, para o desejado fim terapeútico fala-se apropriadamente em hipnose terapêutica (hipnoterapia).
Se é o terapeuta que se acha em estado ou transe hipnótico (usualmente auto-induzido, com quanto possa ser também alter-induzido) e, nesse estado hipnótico, prescreve tratamento para a cura de doenças ao paciente em estado não-hipnótico, emprega-se o termo hipniatria, sendo que o terapeuta, neste caso, passa a ser chamado de hipniatra.
Contudo, a maioria dos médicos psiquiatras ainda acredita que as doenças psiquiátricas fundamentais tem um melhor tratamento e, portanto, a chave do sucesso ou cura, com o paciente em estado de consciência normal (desperto ou de vigília).
Em Anestesiologia o termo hipnose pode referir-se ao estado de inconsciência temporário induzido pela administração de fármacos específicos, segundo a concepção original do termo, embora seja uso inapropriado do termo.
Algumas vezes, usa-se hipnose apenas com propósitos de apresentação circense ou assemelhada, conhecida como "hipnose de palco". Ao contrário do que algumas pessoas ignorantes pensam, muito raramente há charlatanismo, pois tal seria mais difícil de realizar que o show honesto. É frequentemente referido na literatura especializada, a não ser possível o seu uso com propósitos antiéticos, visando obter de alguém (hipnotizado) alguma vantagem ou subserviência para fins escusos. Nesse ponto todos os hipnologos estão de acordo, pelo que já nem é tema de discussão técnica. Actualmente a versão mais moderna e abrangente da Hipnose é a Escola da Hipnose Ericksoniana também é conhecida como Hipnose Moderna, pelo motivo de utilização do método conversacional ou simplesmente o uso coloquial das palavras.
Em uma conversa tradicional ou em um contar de histórias, a pessoa é levada a um estado alterado de consciência, facilitando o entendimento, o processamento e interacção inconscientes.
Algumas notícias históricas.
Franz Anton Mesmer (1734-1815) um médico que havia aprendido realizar curas com um padre, desenvolveu uma das primeiras técnicas de humanização em saúde. Mesmer elaborou o Magnetismo Animal, uma forma de psicterapia que aplicava passes com objetivo de conduzir as pessoas a um estado de transe onde ocorreria catarse. Mesmer foi acusado de charlatanismo, pois o Magnetismo Animal não possuía validação científica e usava teorias astrológicas para explicar as curas obtidas. A sua terapia passou a ganhar novos adeptos em vários países da Europa, tendo uma forte influência na "descoberta" da hipnose. Até hoje se utilizam os termos mesmerizar e mesmerismo como sinonimos de hipnotizar e hipnotismo, dando-lhe, assim, o merecido reconhecimento na literatura até os dias actuais.
James Braid (1795-1860), iniciou a hipnose científica. Cunhou, em 1842, o termo hipnotismo (do grego hipnos = sono), para significar o procedimento de indução ao estado hipnótico. Hipnose, hipnotismo, ficou logo claro, eram termos inadequados (não se dorme durante o processo). O uso, porém, já os havia consagrado e não mais se conseguiu modificá-los, remanescendo até a actualidade.

James Esdaile (1808-1868), utilizou, como cirurgião, a anestesia hipnótica (hipnoanalgesia) para realizar aproximadamente 3.000 (três mil) cirurgias sem a necessidade de anestésicos químicos. Nestas estão incluídas até mesmo extracção de apêndice entre outros procedimentos de grande vulto. Todas as cirurgias estão devidamente catalogadas. Talvez o método de Esdaile não tenha tido maior projecção científica porque, à mesma época, foram descobertos os anestésicos químicos (éter, clorofórmio e óxido nitroso) que passaram a fazer parte dos procedimentos médicos da nobreza europeia. Curioso é saber que os anestésicos químicos mataram muito mais pessoas que se imagina, dada à ignorância das reacções ao procedimento. Tal nunca ocorreu com a hipnose.
Ivan Pavlov (1849-1936), famoso neurofisiologista russo, conhecido pelas suas pesquisas sobre o comportamento, que foram o ponto de partida para o Behaviorismo e o advento da Psicologia Científica do Comportamento; estudou os efeitos da hipnose sobre o córtex cerebral e a indicação terapêutica deste tipo de intervenção.
Jean Charcot (1825-1893), conhecido médico da escola de Salpetriére (França), professor de Freud, estudou os efeitos da hipnose em pacientes histéricos. Charcot afirmava que apenas histéricos eram hipnotizáveis, mas outros médicos contemporâneos constataram que a hipnose é parte do funcionamento normal do cérebro de qualquer pessoa. Muitos dos erros cometidos por Charcot (e repetidos por Freud) levaram a crer na ineficácia da hipnose, o que foi rebatido anos depois.
Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, nascido na Morávia (actual República Tcheca), autor da maior literatura acerca do inconsciente humano, fundador da psicanálise, aplicou a hipnose profunda no começo de sua carreira e acabou por abandoná-la, pois, ele a utilizava para a obtenção de memórias reprimidas (Freud não sabia que nem todas as pessoas são susceptíveis à hipnose profunda facilmente).
Milton Erickson (1901-1980), médico psiquiatra americano, introduziu as técnicas modernas de hipnose. Costuma-se considerar que "Erickson está para a hipnose clínica como Freud está para a Psicanálise e Dumont para a Aviação". Foi com ele que nasceram as metáforas em hipnose e métodos modernos para alcançar a parte inconsciente da mente. Erickson iniciou uma nova era para os profissionais que utilizam a hipnose, com o fim da imposição para mero alívio de sintomas.
Irmão Vitrício (1916-) brasileiro do Rio Grande do Sul. Criou a técnica denominada Letargia. Vive em Minas Gerais e é Padre Marista. Entre os anos de 1950 e 1960, Irmão Vitrício foi notícia em jornais, livros e revistas brasileiros e estrangeiros, tendo sido convidado para dar cursos e palestras por centenas de profissionais de saúde pelo mundo. Autor de um livro polemico desde a ocasião do seu lançamento (1956), intitulado "Não leiam". Foi esta a primeira obra a abordar a letargia.
Karl Weissmann (1911-1981), austríaco naturalizado brasileiro, autor do best-seller "Hipnotismo, técnica e aplicação", foi o introdutor da hipnose no Brasil, declarando que a hipnose é uma parte legítima da Psicologia.
Anatol Milechnin (1916-1986), nascido na Ucrânia, foi uma das pessoas mais elogiadas por Milton Erickson pelo excelente trabalho publicado em 1967: "Hypnosys", trabalho este premiado pela "Real Sociedade Britânica de Hipnose Terapêutica". Milechnin dizia que a hipnose é um estado emocional intensificado.
Galina Solovey, esposa de Milechnin, foi considerada a maior representante feminina da hipnose terapêutica no mundo. Autora do magnífico livro "A hipnose de hoje", publicação premiada pela "Real Sociedade Britânica de Hipnose Terapêutica".
Alberto Lerro Barreto (1915-), brasileiro de São Paulo, fundou a "Sociedade Paulista de Hipnotismo" em 1956, dentista autor de livros traduzidos para o inglês e espanhol.
Paulo Paixão, juntamente com Irmão Vitrício, é o maior divulgador da hipnose no Brasil especialmente a técnica da letargia, autor de diversos livros que fala sobre o assunto, traduzidos para diversos idiomas. Paulo Paixão é também uma figura presente em uma boa parte da literatura séria sobre hipnose em todo o mundo. Conheceu pessoalmente todos os grandes nomes da hipnose da segunda metade do século XX, como Galina Solovey, Anatol Milechnin, e o próprio Milton Erickson (de quem foi correspondente). Actualmente ensina a médicos, dentistas, terapeutas e psicólogos o bom uso das técnicas de hipnose.
Clystine Abram, psicóloga e presidente fundadora do Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada, que foi a primeira instituição inscrita no conselho de Psicologia em 1996. Clystine Abram, contribuiu para a regulamentação da hipnose como um instrumento da psicologia no Brasil, em 20 de Dezembro de 2000, destacando-se por formar profissionais da área de saúde em hipnólogos em vários estados do Brasil.

domingo, 20 de junho de 2010

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 5


A HIPNOSE
Nos achados da Antigüidade, encontra-se textos, com mais de 4.500 anos, que nos relata como os sacerdotes da Mesopotâmia, usavam o Transe - um estado diferenciado da consciência usual - para realizar diagnósticos objectivando curas. Podemos considerar esses registros como sendo os mais antigos documentos a citarem o transe em sua função terapêutica, um hábito comum à diversas culturas naturalistas.
No século XIX, ao pesquisar esse procedimento, o Dr. James Braid denominaria a esta ciência o nome de HIPNOSE. O nome escolhido advêm de Hypnos - deus grego do sono - e foi escolhido pelo Dr. Braid devido a semelhança do estado de transe com o estado de sonolência. Vemos assim, que desde o seu surgimento, a Hipnose sempre esteve vinculada à busca da cura e é neste sentido que a ciência médica actual pesquisa não só a extensão que se pode obter com o seu emprego, como também as respostas de como e porque o cérebro processa o estado hipnótico.
O TERMO HIPNOSE
O termo Hipnose abrange qualquer procedimento que venha causar, por meio de sugestões, mudanças no estado físico e mental, podendo produzir alterações na percepção, nas sensações, no comportamento, nos sentimentos, nos pensamento e na memória, inclusive desencadeando reacções neurológicas, endócrinas e metabólicas.

NOMENCLATURASHIPNOSE:
Estado de estreitamento de consciência ou atenção, provocado artificialmente, parecido com o sono, mas que dele se distingue fisiológicamente pelo aparecimento de uma série de fenómenos espontâneos ou decorrentes de estímulos verbais ou de outra natureza, um indivíduo tratado com hipnose pode manifestar:

TRANSE:
é um estado altamente focalizado de atenção. Portanto, dizemos estar em transe aquela pessoa que tem a sua actividade psíquica voltada para uma direcção específica, como por exemplo: estar com a atenção absorta em um filme, uma história, uma música e assim por diante; estes tendem a serem transes leves, mas o que acontece quando se potencializa este processo? Num sonho, pensamos e sentimos de acordo com a realidade deste, o mesmo se processa em transe, que neste caso pode ser diferenciado do sonho devido ao facto de se ter uma direcção do conteúdo colocada pelo próprio paciente ou pelo hipnotizador.

HIPNOLOGIA:
Estudo da natureza da Hipnose a investigação científica de seus fenómenos a repercussões.

HIPNOANÁLISE:
É a análise feita em cada caso, estudo pormenorizado do(s) problema(s) de um paciente para programar uma sessão terapêutica.

HIPNOTERAPIA:
Terapia feita através da hipnose, como acto psicológico.

HIPNODONTIA:
Hipnose como acto odontológico.

HIPNIATRIA:
Procedimento ou acto médico que utiliza a hipnose como parte predominante do conjunto terapêutico, empregando técnicas curativas.

HIPNOSE DE PALCO:
Utilizada em shows.

HIPNOTISTA:
Profissional que pratica a hipnose.

DEHIPNOTIZAR:
Acto de retirar o paciente do transe hipnótico.

O termo HIPNIATRIA fora criado em 1968 pelos professores Miguel Calille Jr. e A. C.M.Passos, constatando a tese elaborada por este último, em monografia de 1974, sendo unanimemente considerada por todas as escolas de hipnose do Brasil. Esta nomenclatura foi feita em analogia com as outras especialidades médicas ( Pediatria, Psiquiatria, Foniatria, Fisiatria etc) onde o sufixo grego YATROS (médico) origina IATRIA - acto médico.

ESTADOS E PROCESSOS DA HIPNOSE CLÍNICA.

Uma sessão de hipnose consiste basicamente de 3 etapas:
1a.) Estado pré-hipnótico: É a preparação ao transe, são sugestões dadas antes da introdução ao transe, de forma que o sugerido ocorra uma vez que se esteja no sono terapêutico. Consiste em um relaxamento profundo e controlado pelo hipnólogo, baixando a frequência cardíaca e os níveis das ondas cerebrais. Pessoas altamente sugestionáveis podem entrar automaticamente nesse estado, com o uso de chaveamento mental.

2a.) Estado hipnótico: Consiste em desarmar ou simplesmente desviar o censor crítico da mente. É a porta de entrada da mente para trabalhar as induções, sugestionamentos e condicionamentos, empregando técnicas como CONDEX (Condicionamento Externo), CONDIN (Condicionamento Interno), RECOM (Recondicionamento Mental), DESCON (Descondicionamento Mental)Regressão de idade, Progressão de idade, TVP (Terapia de Vidas Passadas), Energização, BLOREM (Bloqueio de Registros Mentais), CHAMEN (Chaveamento Mental), entre outras. Existem diversos níveis de escalas para o estado de sono terapêutico, as mais importantes são Hipnoidal, Média e Sonambólica e Catalepsia, sendo que as duas últimas, nem todas as pessoas conseguem atingir, dependendo das condições físicas, mentais e ambientais em que a pessoa se encontra no momento da sessão, nelas são possíveis fazer com que o paciente converse inconscientemente, abra os olhos, caminhe, etc (níveis necessários para se trabalhar técnicas de regressão); de forma geral, a hipnose clínica (Hipniatria) não necessita que o(a) paciente esteja no estado sonambólico, nem cataléptico. Cada hipnólogo possui a sua própria técnica, desenvolvida e aprimorada por ele próprio ou estudada em cursos.
Obs: As técnicas empregadas na Hipnose Condicionativa, diferem-se das demais por não se tratar de métodos investigativos (sofrologia), o paciente permanece passivo (não fala com o terapeuta durante a sessão), indo até a(s) causa(s) dos problemas de um indivíduo, sem revinvenciamento dos registros causadores dos traumas, com estas técnicas, descobertas no Brasil, na década de 80. A Hipnose Condicionativa é multiaplicável e multifuncional, enquadrada dentro do conceito de terapias breves, aplicável em todas as áreas da saúde, educação, desportos, recursos humanos e criminalística, considerada a última palavra dentro da ciência da hipnologia, técnicas estas que abrem novos rumos para saúde humana, baptizada pelo Autor, Prof. Luiz Carlos Crozera como HIPNOSE CONDICIONATIVA.

3a.) Estado Dehipnose: É a preparação e o retorno do censor crítico da mente ao seu estado normal, o restabelecimento das funções respiratórias e cardíaca, retirando o paciente do sono terapêutico.

A HIPNOSE NA SAÚDE

A Hipnose optimiza e maximiza os resultados em qualquer tratamento. A sua acção induz a um relaxamento que, sem a necessidade de transes a níveis profundos, tranquiliza e reeduca o ritmo orgânico, produzindo saúde.
Podemos dizer simplificadamente, que Saúde é o estado de harmonia entre mente, corpo e meio ambiente. O corpo humano, para realizar as suas funções e responder aos estímulos vivênciais satisfatoriamente, mantém, naturalmente, um estado permanente de tensão. Contudo, quando essa tensão eleva-se, ocorre o stresse, quando não cuidado pode chegar à depressão, que impede o bom funcionamento do organismo, produzindo doenças, diminuindo a resistência imunológica, gerando desequilíbrio metabólico e acelerando o envelhecimento corpóreo.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA HIPNOSE CLÍNICA

Auto Estima, Força de Vontade, Ansiedade, stresse, Depressão, Hipertensão, Insônia, Fadiga Física e Mental, Reflexos, Condicionamento Físico, Concentração de Memória, Dependências (Álcool, Fumo, Drogas em geral, inclusive Medicamentos), Gagueira, Tiques Nervosos, Traumas, Fobias, Síndromes, Obesidade, Compulsividade, Desvios Comportamentais, Impotência Sexual, Distúrbios (Sexuais, sono, da Idade e Emocionais), Timidez, Oratória, Preparação de pacientes pré e pós cirurgia, Controle da Dor, Doenças Psicossomáticas em geral, anestesia, analgesia, hiperamnésia, amnésia, hiperistesia, entre outras aplicações.

sábado, 19 de junho de 2010

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 4

MAIS PERGUNTAS HABITUAIS SOBRE A HIPNOSE:

Qual a eficácia da hipnoterapia? ( no fundo desta pagina há um artigo sobre este tema ).Eis resultados de um estudo sério sobre o assunto (Alfred A. Barrios, PhD, em Psychotherapy Magazine, v7n1 e Theory, Research, and Practice, 1970):
Psicanálise: 38% de recuperação após 600 sessões.Terapia Comportamental: 72% de recuperação após 22 sessões.Hipnoterapia: 93% de recuperação após 6 sessões.

Qual é a sensação?
Muito, mesmo muito agradável e repousante.
O hipnotizador domina o paciente?
Só nos filmes. Ordens que sejam contra os princípios e interesses do paciente não são obedecidas.
Posso ser hipnotizada/o contra vontade?
Nunca, pois são necessárias receptividade e colaboração.
A hipnoterapia exige um transe profundo?
Depende. A maioria das terapias pode ser executada num transe médio ou ligeiro.
Sob transe vou revelar os meus segredos?
Não, se não quiser. Porém deve confiar no terapeuta e revelar-lhe os dados pertinentes ao caso. Ele está sujeito a sigilo deontológico e habituado a situações confidenciais, por vezes bizarras.
Vou esquecer o que se passou durante a hipnose?
Geralmente não há amnésia, porém em transes mais profundos pode haver. Muitas pessoas recordam-se de tudo tão lucidamente, que teêm a impressão de não terem estado hipnotizadas.
Corro o risco de não acordar?
Mesmo que o hipnotizador se ausente, o paciente transita para o sono normal e acorda passados alguns minutos.
Quem é hipnotizável é fraco de espírito?
Pelo contrário. São dificilmente hipnotizáveis os atrasados mentais, crianças muito novas e ébrios. As pessoas inteligentes ou de vontade forte são as mais facilmente hipnotizáveis.
Toda a gente é hipnotizável?
Não. Há algumas pessoas perfeitamente normais que são difíceis de hipnotizar, por motivos ainda desconhecidos.
A Medicina condena o Hipnotismo?
Pelo contrário, em todo o mundo as organizações médicas reconhecem e aconselham a utilização da hipnose.
A Hipnose é perigosa?
É totalmente segura quando executada por operador hábil e experiente. Aliás, o transe de relax, mesmo sem fins terapeuticos específicos, é saudável para o corpo e para o espírito.

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 3

Afinal para que serve a hipnose?!...

Segundo estudos efectuados e já desenvolvidos em tempo real a hipnose pode ser usada com êxito em casos relacionados com:
Depressão, panico, apatia.
Tabagismo, álcool, droga.
Ansiedade, stress.
Tiques, corar, roer unhas.
Timidez, falar em publico.
Ágorafobia e outras fobias.
Aproveitamento escolar.
Desgostos por amor ou morte.
Emagrecimento, anorexia, bulimia.
Indução de sonhos eróticos.
Estimulação da libido.Calma e lucidez em exames.
Anestesia operatória.
Problemas sexuais.
Auto-confiança.
Dores diversas.
Agressividade.
Insónia.
Alergias.
Gaguez.
Vício do jogo.
Recuperação de objectos perdidos.
Reviver acontecimentos confusos ou agradáveis.
Úlcera nervosa, obstipação, má digestão.
Lucidez para tomar decisão importante.
Aproveitamento desportivo.
Problemas dermatológicos.
Compras compulsivas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 2


Hipnose Moderna

Olhe bem nos meus olhos...Dos filmes misteriosos para um consultório bem perto de si, a hipnose cada vez mais se afasta do universo místico para auxiliar as práticas da medicina moderna.
Relaxe e leia com um pouco de atenção.Ainda é difícil pensar em hipnose sem imaginar uma atmosfera de magia e mistério. Mas essa ideia está com os dias contados. A hipnose cada vez mais se afasta do universo místico para actuar lado a lado com as modernas práticas médicas. Quem ganha com isso é o paciente, veja-mos como pode ser:
A hipnose não tem contra-indicações ou efeitos colaterais e ainda é capaz de abreviar muitos tratamentos quase em simultâneo as vezes ainda que difíceis.Ao contrário do que muitos imaginam, quem está sob hipnose não dorme, não perde os sentidos e nem fica à mercê da vontade do hipnotizador.
Essa mistificação tem origem ainda nas primeiras civilizações, por volta do ano 3.000 A.C., quando já se conhecia técnicas para alterar os estados da consciência. Durante milénios, os que dominavam a hipnose trabalharam a serviço de práticas obscuras como exorcismo e bruxaria.
A partir do século 19 a hipnose começou a ser estudada cientificamente e até mesmo Freud valeu-se dela para construir as suas teorias psicanalíticas. Mas só agora é que, a técnica vem sendo popularizada como prática auxiliar da medicina e incorporada no dia-a-dia dos consultórios. A sensação provocada pelo estado de hipnose é bem primitiva e muito recheada de prazer.
A hipnose vem sendo aplicada no tratamento de uma enorme gama de distúrbios de saúde como stresse, insônia, traumas, enxaqueca, vícios, obesidade, hipertensão, enxaqueca, vitiligo e ainda todo tipo de doenças de fundo emocional que resultam em problemas respiratórios, digestivos, cardíacos ou sexuais.
Até o hábito de roer unhas, a gaguez ou a incontinência urinária podem ser tratadas a partir da hipnose. Quem já experimentou garante que é óptimo.
A sensação provocada pelo estado de hipnose é bem primitiva e muito recheada de prazer. O corpo relaxa, o coração bate mais devagar, a respiração se acalma. Uma expressão mais serena e relaxada toma o rosto do paciente e a cabeça pode tombar para trás, para o lado ou para frente, suavemente
Internamente, uma analogia com a visão de uma estrela através de uma luneta ajuda a entender o que acontece no transe hipnótico. Embora saibamos que existe todo um universo ao redor da estrela que observamos, ele não importa se naquele momento, não o vemos. Fixamos a nossa atenção apenas na estrela que nos interessa. A estrela, portanto, é a situação a ser tratada na hipnose. Qualquer pessoa pode aprender em poucas horas a hipnotizar.
Durante o transe hipnótico, sob um estado alterado de consciência, o paciente consegue enfocar um problema físico ou emocional que queira tratar. Quando o paciente focaliza o seu passado, pode acontecer a regressão. Com a intervenção de um bom profissional, a hipnose pode ser muito produtiva no sentido de trabalhar nos traumas da história do paciente que se reflectem negativamente na sua vida. Há várias técnicas para levar o paciente ao transe hipnótico, e, todas elas muito simples.
Qualquer pessoa pode aprender em poucas horas a hipnotizar. O difícil é processar a terapia nesse estado. Administrar a hipnose exige criatividade e atenção completa do terapeuta para que o estado de consciência do paciente seja alterado de modo a cessar os seus recursos até então inconscientes. São eles que vão ser utilizados na cura.
Algumas pessoas parecem ser mais sensíveis à hipnose do que outras, e a explicação para o facto pode estar na inteligência. Segundo alguns teóricos e a experiência prática, quanto mais dotado de inteligência for o hipnotizado, melhores serão os resultados.
A utilização da hipnose como anestésico é muito antiga. Quem tem medo do dentista pode ver a hipnose como uma bênção inclusive para o profissional. Além de acalmar o paciente, a técnica permite que o dentista exerça o seu ofício de maneira muito mais tranquila.
Ele pode utilizar a hipnose para diminuir a salivação ou para conter hemorragias. Pode também agir como um anestésico, tanto para o tratamento de uma cárie como para a extracção de um dente.
Embora soe como novidade, a utilização da hipnose como anestésico é muito antiga. Alguns médicos cirurgiões do século 19 modificavam o estado de consciência de seus pacientes para operar sem dor. Além dos dentistas, médicos e psicólogos também empregam a hipnose. Para isso, é preciso conhecer as técnicas de indução hipnótica e os processos psicodinâmicos, além da neurofisiologia humana.Em alguns problemas, como dores e certos distúrbios emocionais, a hipnose por si só pode conseguir os objectivos desejados. Em outros casos, como nas doenças psicossomáticas, a técnica tem sido utilizada como prática auxiliar de grande valia. A união da hipnose com a psicanálise tem conquistado bons resultados. Isso acontece porque enquanto a psicanálise trabalha com a consciência em associações livres, com a transferência e análise das transferências como elementos básicos, a hipnose afasta a consciência e actua mais directamente sobre o inconsciente, fazendo com que este, a seu modo, processe as mudanças utilizando os potenciais positivos do indivíduo."Freud acreditava que somente a palavra poderia livrar as pessoas de seus males. Erickson, ao contrário, dizia que o inconsciente entende as metáforas e processa as mudanças, sem necessidade da verbalização. Crianças pequenas, pessoas com doenças neurológicas ou debilidade mental não devem, a princípio, ser hipnotizadas. Para que a hipnose alcance seus objectivos, é preciso que o paciente esteja implicado no processo, que deseje de facto ser hipnotizado. Assim, crianças pequenas, portadores de algumas doenças neurológicas ou pessoas com debilidade mental não devem, a princípio, ser hipnotizadas. A hipnose também não é indicada em casos graves de depressão, pois os potenciais positivos do indivíduo estão em baixa em situações assim, o que anula o sentido da técnica.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A minha opinião conhecimento e sabedoria sobre a hipnose 1

Hipnoterapia: Mitos & Verdades

A hipnoterapia não é, como muitos pensam, uma técnica perigosa, na qual, durante uma sessão de hipnose, alguém é dominado pelo terapeuta, que passa a controlar a sua mente. Essa técnica também não tem nenhuma relação com questões religiosas ou esotéricas.
Este e muitos outros conceitos equivocados sobre a hipnoterapia decorrem da falta de conhecimento em relação ao assunto e da divulgação de clichês em palcos e em filmes hollywoodianos. Quem não se lembra de ter visto cenas em que um misterioso hipnotizador de olhar penetrante e pêndulo na mão deixava a pessoa em transe rapidamente e a sua mercê?
A verdadeira técnica da hipnose não se presta a exibições. A sua finalidade é o desbloqueio da mente, do subconsciente, livrando-o assim de traumas, conflitos e conceitos arraigados que interferem na vida das pessoas e as prejudicam.
É importante fazer uma distinção entre hipnose e regressão, dois conceitos que as pessoas costumam confundir. Na hipnose, o paciente é induzido a um relaxamento físico e mental, alcançando, assim, um estado alterado de consciência. O que é isso? É quando se passa da frequência gama ou beta - frequências do estado de vigília, do estado consciente - e se entra na frequência alfa, onde quem está em acção é o subconsciente, onde não há censura nem crítica. Assim, nesse estado alterado de consciência, podemos, como conseguimos modificar de maneira positiva os padrões mentais negativos que interferem na vida das pessoas.
Existem casos em que esses padrões mentais estão tão bloqueados, tão profundos, que a hipnoterapia não consegue modificá-los. Então, é necessário sugerir uma viagem à infância, até o útero materno ou a vidas passadas, para detectar o trauma, ou seja, o padrão mental que foi criado na mente desse paciente. A regressão, na verdade, é uma viagem na memória da pessoa, durante a qual ela vai
regredindo até os factos armazenados, factos que não vêm à tona no estado consciente.
Muitas vezes as duvidas conseguem construir perfeitas cenas teatrais criando-se assim logo de seguida uma grande barreira entre a verdade e os factos.
HIPNOSE: ALGUMAS DÚVIDAS MAIS FREQÜENTES.
É preciso usar pêndulos ou algum outro objecto para realizar a hipnose? Na hipnose moderna, hoje chamada hipnose ericksoniana, não. O que o terapeuta faz é um relaxamento físico, para que o paciente possa entrar na frequência alfa (subconsciente), e, por meio de diversas técnicas, induz esse paciente a eliminar os seus traumas e bloqueios.

A hipnose ocorre no estado de sono?
Não, a hipnose é um estado intermediário entre o sono e a vigília. O sono hipnótico ocorre na frequência theta, e o sono biológico na frequência delta.
A hipnose não tem nada a ver com sono ou sonambulismo.

Durante a hipnose, a pessoa não tem consciência do que está acontecer? Não. Isso não é verdade. A mente permanece com 30 a 40% de consciência e alerta. É necessário que ela permaneça assim para responder mentalmente ao que é solicitado durante a indução hipnótica.

O hipnoterapeuta pode interferir com sugestões, obrigando o paciente a agir de modo contrário a seus princípios?
Trata-se de um outro mito. Como se já afirmou antes, acima, o paciente não perde a consciência na sua totalidade. O nível de consciência (de 30 a 40%) que o paciente tem durante a indução não permitirá a ninguém ferir suas convicções ou princípios. O paciente não fará nem dirá nada que não queira.
Ao voltar do estado hipnótico, o paciente lembra-se do que ocorreu durante a sessão?
Ao voltar do estado hipnótico, a pessoa pode bem se lembrar de tudo porque não há perda de consciência. O que ocorre, muitas vezes, é que o facto de o transe ser tão agradável o prazer que o paciente sente leva mais tempo para acordar ou entra no que chamamos de 'sono hipnótico' (frequência cerebral theta).
Nesses casos, o terapeuta usa técnicas para tirá-lo desse estado de sono. Ao retornar, o paciente lembrar-se-á de tudo. Vamos esclarecer esse "voltar do estado hipnótico". Algumas pessoas me perguntam: "e se a pessoa não voltar?". Elas têm medo e acreditam que isso seja possível. Mas o paciente não vai a lugar nenhum. Isso também é um mito.

Uma pessoa hipnotizada em shows ao vivo pode sofrer algum problema? Se a indução for conduzida de forma errada ou aplicada em pessoas com distúrbios psíquicos, pode ocasionar dor de cabeça, vómitos, mal-estar e vários outros distúrbios.

Quais são os benefícios da hipnose ericksoniana?
Aqui estão os principais benefícios da hipnose ericksoniana: Melhora o sono, eliminando a insónia ou sono agitado; fortalece a pessoa, que começa a ver os problemas menores do que realmente são, conseguindo ultrapassá-los; e assim
ergue o animo, a coragem e o desempenho para vencer; onde desde aí transforma a energia negativa em positiva; melhora a auto-estima e o humor; diminui a ansiedade, stresse, tiques nervosos e gagueira, entre outros. Actua nas neuroses, traumas, complexos, medos, enxaqueca, depressão, raciocínio, memória, tristeza, disfunção sexual; combate a obesidade e o desejo compulsivo de comer; ajuda a superar a síndrome do pânico, síndrome pós-parto, tensão pré-menstrual (TPM). Nos atletas, estimula a eficiência física, ajudando a produzir mais com menos esforço, levando o atleta a economizar energias biofísicas.Nas empresas, ajuda os funcionários a terem uma saúde mais equilibrada, evitando acidentes de trabalho e contribuindo para uma produção mais harmónica.

Antes de começar a terapia, é importante conhecer bem o terapeuta, investigando o nível de formação desse profissional?
A hipnoterapia é uma grande chave para desbloquear a mente, levando a pessoa a ter uma qualidade de vida melhor.

O Mecanismo da Dor e a Hipnose.

A dor é definida como um sentimento desconfortável que nos diz que algo está errado em nosso corpo pela AHCPR (Agency for Health Care Policy and Research). É a forma que o corpo tem de enviar um alerta ao cérebro.
A nossa medula espinhal e os nervos fornecem o caminho para que as mensagens vão e voltem no cérebro, indo também às outras partes do corpo. As nossas milhares de células nervosas na pele sentem o calor, o frio, a luz, o toque, a pressão e também a dor e enviam a mensagem via medula espinhal até o cérebro. Mas existem alguns factores que diminuem ou eliminam a dor, entre eles: o sono, os remédios, a hipnose, a meditação. O clima também influi na dor e em sua reincidência, sendo inúmeros os casos em que certas pessoas que já tiveram acidentes, ou são portadoras de artrite ou outras doenças que causam dor, relatam sentir a mesma dor quando o tempo muda, ficando chuvoso ou frio, por exemplo. É como se o cérebro tivesse uma 'memória para dor em que torna a voltar como da primeira vez que a dor foi sentida, assim como quando as circunstâncias ambientais semelhantes àquele dia tornam tudo volta a acontecer.

A nossa expectativa e a nossa postura mental, assim como a nossa sugestionabilidade diante da dor são factores decisivos para seu controle pessoas que ouviram histórias parecidas com as suas sabem de antemão que sentirão dor, e realmente sentem. Enquanto que outras, que simplesmente ignoram a dor (de um parto, por exemplo), passam por ela sem grandes problemas. O controle da dor vem sendo estudado pelos médicos, pois já foi confirmada a forte relação entre ela e a recuperação de uma doença ou de uma cirurgia. De maneira geral, a medicina reconhece que o aumento da dor está ligado à adrenalina e noradrenalina (indivíduo em estado de alerta), enquanto que a ausência de dor está ligada à endorfina (indivíduo relaxado).
O controle da respiração e o relaxamento colaboram de modo significativo para o controle da dor, diz o Dr. Ernest L. Rossi, hipnoterapeuta ericksoniano, o que mostra que a mente e o cérebro têm uma grande participação nesse processo.
Quando um paciente vai passar por uma cirurgia, ele colabora muito mais com o médico e a sua recuperação é bem mais rápida se, antes, ele for informado passo a passo do que vai ser feito e pode acompanhar as próprias alterações feitas em seu corpo.
O estado de relaxamento auxilia também em casos mais sérios, quando o controle da dor não é suficiente para dispensar o uso da anestesia. É sabido que pacientes odontológicos necessitam de maior dose de anestesia quando estão nervosos do que quando estão relaxados. A meditação leva o indivíduo ao estado de relaxamento, daí que o seu carácter benéfico tem reflexos no organismo.Em geral, a dor costuma chamar a atenção de quem a possui, e essa atenção concentrada na dor só faz aumentá-la.

A Hipnose cura?

Esta quando em conjunto com outras abordagens psicoterapêuticas, pode tratar entre outros a ansiedade, depressão, dor, comportamentos de dependência e problemas de auto-estima.
O êxito desta prática, que não deve ser considerada um remédio para todos os males, resulta, em grande parte, da relação com o terapeuta.
A hipnose, e tudo o que gira à volta da mesma, é alvo de grande controvérsia, cepticismo, descrença por parte de uns, ou prática cegamente aceite, sem qualquer preconceito, por outros. "A hipnose e um método infalível e se, por acaso, a coisa se complicar, junta-se-lhe um exorcismo e fica tudo expurgado." Na minha opinião, nem uns nem outros Ihe conhecem as virtudes e limites, o que dá azo a discursos de um positivismo ridículo repleto de verdades absolutas.
A hipnose está muito para além destas questões levantadas por quem dela nada percebe. Quando praticada com seriedade e competência é um forte meio de exploração do "eu" e um instrumento que, associado as psicoterapias, se torna capaz de ajudar quem, num dado momento da sua vida, sofre de perturbações do comportamento ou certos distúrbios físicos.
Motor de auto-análise.
O que é, de onde vem, como actua e a quem se aplica a hipnose? Numa primeira perspectiva, pode ser encarada como um estado alterado de consciência que se concretiza no alcance de uma dinâmica mental, caracterizada por modificações do estado de vigília, da dinâmica mnésica e do pensamento. Muitos pensam que é uma espécie de sono no qual quem a ela se submete pode ser manipulado de forma indiscriminada, e pouco ética, pelos terapeutas. Nada disso. Salvo raras excepções, as pessoas estão bem acordadas, permanecem apenas num estado de grande tranquilidade, induzido através de técnicas de relaxamento. O facto de estarem de olhos fechados não quer dizer que tenham adormecido e perdido o contacto com o meio envolvente (a não ser que o hipnotizado esteja com sono). Numa perspectiva de conhecimento, a hipnose pode ser encarada como um processo de atenção para o interior de si próprio.
O objectivo deste processo é modificar o que no seio do seu “eu” possa estar a interferir negativamente com a maneira de nos vermos e o que nos rodeia. Por último, uma visão puramente clínica da hipnose leva-nos a dizer que é um processo interactivo, induzido pelo terapeuta, cujo objectivo é avivar memórias, por norma de natureza traumática, para que, num contexto mais alargado da psicoterapia, se encontrem as soluções adequadas para devolver estabilidade à pessoa. Por esta razão, estou convicto de que a hipnose é, muitas vezes, o motor de uma auto-análise genuína.
Usos e riscos. As aplicações da hipnose são vastas, mas não se pode cair no exagero de a apontar como elixir para todos os males. Por outro lado, é tanto mais eficaz quanto mais associada a outros métodos de terapia do “eu”, independentemente da orientação seguida. Assim, é comum utilizar-se a via hipnótica para estados tão diversos como a ansiedade, depressão, dor, comportamentos aditivos (droga, alcoolismo, tabagismo), disfunções da esfera sexual, distúrbios do comportamento alimentar ou perturbações do sono.
Quanto aos riscos que envolve, não tenho dúvidas de que o único risco dependerá da incompetência do psicoterapeuta (esperemos que improvável), já que a hipnose por si é inócua. No entanto, para que tudo corra em conformidade, é fundamental que haja uma abordagem prévia dos procedimentos junto do paciente, explicando o que se vai passar. É imprescindível estabelecer o clima de confiança já referido para que os efeitos benéficos se façam sentir tão rápido quanto possível. Também é determinante que, quem recorre a hipnose saiba que não é uma espécie de sono, que não perde o auto controlo e que tudo o que diz durante as sessões deve ser lembrado com clareza (sendo rara a amnésia pós-hipnótica).Todas as abordagens psicoterapêuticas, isoladas ou combinadas, têm limites e a hipnose não é excepção. Podemos começar por dizer que cada caso é diferente e que, muitas vezes, são as características dos pacientes que determinam a pertinência ou não de recorrer à hipnose. Por outro lado, ninguém, em condições normais, entra em estado hipnótico contra a sua vontade. Por fim, no que toca às causas dos quadros clínicos, penso que a generalidade dos pacientes psicóticos (que, por exemplo, sofrem de esquizofrenia) não terá indicação para uma abordagem deste tipo, o mesmo se passa como os que apresentam doenças do cérebro (como as demências). Acredito que os avanços das investigações nas áreas do comportamento e das neuro-ciências fardo com que, num futuro próximo, se faça mais luz neste mistério da mente humana.
História da hipnose.
Não se sabe ao certo quando surgiu. Torna-se, por essa razão, difícil traçar um historial rigoroso, Tudo leva a crer que as práticas do tipo hipnótico tenham aparecido há alguns milhares de anos, ou
quase em simultâneo, em civilizações tão afastadas como os Aztecas e os Incas (shamans), os Celtas (druidas) ou os povos do Oriente (la¬mas, sacerdotes shintoistas). Mas é só em meados do sec, XIX é que Franz Anton Mesmer (1734-1815) cria um estado particular de vibração a que chama magnetismo animal. Quem o captasse e dominasse conseguiria, tal como Mesmer, agir sobre as mais diversas doenças e obter efeitos curativos.Há bastantes casos documentados de situações em que o alívio ou mesmo a erradicação de estados dolorosos ou de tensão nervosa acontecem graças a “manobras” semelhantes às preconizadas por Mesmer. Sugestão, placebo? Talvez. Mas é inegável que as pessoas melhoraram.
O termo "hipnose" é criado apenas em 1843, por James Braid, que utiliza a técnica para tratar uma multiplicidade de perturbações físicas e psíquicas. Nesse mesmo período é relevante a influência do cientista luso-goês José Custódio de Faria, que define o estado hipnótico como um sonho lúcido, e defende que cerca de 16 a 20% dos pessoas seriam sensíveis a tal variação da consciência. Mais tarde o neurologista francês Jean Martin Charcot começa a utilizar a hipnose para curar a histeria. A idade moderna da hipnose começa nos anos 30 do século passado. Clark Hull, psicólogo e profes¬sor da Universidade de Yale, sugere a importância da hipnose na indução anestésica, facto que ainda hoje está envolto em grande polémica.
As primeiras escalas de avaliação dos estados hipnóticos surgem depois da Segunda Grande Guerra. As escolas americana de Hilgard(1) e Erickson(2), e a francesa de Baruk(3) e Chertok(4) predominam, e ainda hoje prosseguem os estudos e aplicações clínicas nos mais diversos quadros.
Notas: I) Ernest Hilgard, psicólogo e hipnoterapeuta da Universidade de Stanford; 2) Milton Erickson, psicólogo e hipnoterapeuta, fundador do Instituto Milton Erickson; 3) Henri Baruk, neuropsiquiatra francês, Hospital de Charenton; 4) Leon Chertok, psiquiatra e hipnoterapeuta, fundador do Grupo de Estudos Para a Aplicação Médica da Hipnose.»

sábado, 12 de junho de 2010

Homenagem ao escritor Quelhas

Olá amigo Quelhas, este trabalho que te deixo é mesmo dedicado a ti por tudo o que já foste capaz de fazer até a presente data.
Na verdade, de tanta coisa que já li de ti, desde a Inspiração do Compositor livro que adorei, e que mostrou ao mundo um novo modo de ser poeta e escritor.
Ao livro da criança, essa lembrança que todos temos e passamos na vida. A Terra das Marias da Fonte.
Bem como crónicas, críticas, notícias e reportagens que vais fazendo e dando a conhecer.
Por isso amigo Quelhas aqui fica esta lembrança de alguém como tu que também tem, aquele bichinho que se chama força de crer e vontade de escrever.
Um abraço deste teu amigo que também é poeta e escritor como tu.


O meu amigo tem nome
Ele chama-se Quelhas
Um dia terá renome,
porque acordou, as mentes velhas.

Quelhas problemático
Assim és conhecido
Por seres tão prático
No tocar, no tema esquecido.

Quelhas conflituoso
Como dizem as notícias
Na verdade, não és mentiroso
Só que não falas com carícias.

O Quelhas escreve
Aquilo que lhe é breve
Que lhe sai, do olhar ao pensamento
Ainda que possa ferir, outro sentimento.

Quelhas jornalista
Enigmático ou simplista
Escreves na prática
O teu senso, realista.

Quelhas é activo
Quando dá a notícia
Ele é sempre criativo
não o faz, com malícia.

O Quelhas não pára
na busca cultural
do nada ele fala
é assim, o seu estado normal.

Quando penso no Quelhas
Fico baralhado
Como é, que ele solta as abelhas
E sempre de bom agrado.

Estou em crer
Que o Quelhas continua a dizer
Que a liberdade de expressão
Não o cala na verdade com razão.

Neste preciso momento
O Quelhas está a ler
A noticia como passatempo
Para que depois também eu possa crer
Que é isto, que gosta de fazer.

Nas crónicas do jornal
O Quelhas escreve com emoção
Sendo bem ou mesmo mal
Assim vai mostrando o lado da razão.

Quelhas correspondente
Na Suiça para Portugal
Ele informa como vai a nossa gente
Estejam eles, bem ou mesmo mal.

O Quelhas afirma
Com o seu conhecimento
Que no que escreve confirma
Ser crente no sentimento.

O Quelhas é um amigo
Fácil de compreender
Não é nenhum perigo
Como andam alguns a dizer.

Quelhas comunicativo
Amigo e criativo
Gostas de partilhar
A tua forma de pensar.

O Quelhas escreve,
Em liberdade de pensamento
Também diz o que lhe ferve
No olhar e sentimento.

O Quelhas tem amigos,
Alguns mal conhecidos
Mal entendem o que ele diz
Faz-se grande mas é petiz.



Domingos Manuel Sousa Ferreira
Poeta Escritor Pintor Digital
13-06-2010

Biografia: Domingos Ferreira - Poeta e artista digital em técnica de Robótica

Convidado de honra: Domingos Manuel Sousa Ferreira - Poeta e artista digital em técnica de Robótica in http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/
Novo e-mail do autor " domingosmanuel.efa@gmail.com "
Domingos Manuel Sousa Ferreira, é um autor de obra poética, registado na Sociedade Portuguesa de autores sob o número 14194. As suas obras teem como títulos de renome; Liberdade por momento... e, Impactos da vida. Para além de poeta/escritor também é um artista com 400 obras de pintura criadas por si com cordenadas matemáticas no sistema digital e todas elas em técnica de Robótica, com o titulo " Abstracto Robotizado" registado na Sociedade Portuguesa de Autores membro numero 14194 e na Inspecção Geral das Actividades Culturais sob o número 1602.

Domingos Ferreira, nasceu em Angola, filho de emigrantes portugueses de naturalidade povoense. Fez a sua escolaridade na escola primária António Lopes. Estudou em outros locais. Tem um curso Professional de electricista de baixa tensão e com a categoria de Oficial de 1ª. Domingos trabalhou como segurança nocturno durante 22 anos no Agrupamento de Escolas Professor Gonçalo. E desde 25 de Outubro de 2010 executa as funções de Assistente Operacional na referida escola. Quem o ouvir falar Domingos, lembra um filósofo.

Domingos Manuel Sousa Ferreira, é uma pessoa tímida por excelência, não deu a sua obra ao reconhecimento na sua terra, porque acha que, as pessoas são quem lhe devem de dar valor em vez de ser ele a auto valorizar-se!

O autor fez o lançamento do seu primeiro livro em terras Flavienses, e o segundo na Póvoa de Lanhoso com apoio, correcção e prefácio de; Benjamim Andrade, Jornalista e Professor de filosofia. Coordenação Técnica, Analise e Crítica por; Eduardo Augusto dos Santos Rosa, Professor Catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. A Nota introdutória foi feita por Angélica Lima Andrade. O autor vendeu e esgotou as suas edições em vários pontos do país.

Domingos Manuel Sousa Ferreira, como artista plástico também tem dado nas vistas! As suas obras em tela, saídas do contraste digital em Robótico, teem sido divulgadas em várias frentes, Cine Convívio Fura, Inovalar Decorações, Casa do Benfica da Póvoa de Lanhoso, Cyber Café - Cyber Concerto, Cyber Mil Chás, Bar Académico, Bar do João, Theatro Clube, e outros locais mas sempre com exposições permanentes. No estrangeiro; em várias Associações Culturais Portuguesas. Na suiça, Livraria LusoLivro e Sporting Clube de Zurique, as duas em Zürich etc.

Em breves linhas descrevo o currículo do autor:

Liberdade por Momento.

“Editado em 09 de Junho de 2001 em Chaves”

Impactos da Vida.

“Editado em 27 de Dezembro de 2003 na Póvoa de Lanhoso”

O Processo dos Processos.

“Métodos de utilização do coeficiente mental”.

Comportamento Sexual Humano.

”Em análise de estudo”

Violência na Sociedade.

“Estudo sobre a sociedade contemporânea”.

Ideias Musicais.

“Esquemática e Simetria Musical poemas para canções”.

Tópicos Musicais.

“Esquemática e Simetria Musical poemas para canções”.

Impactos Musicais.

“Esquemática e Simetria Musical poemas para canções”.

Tentações Musicais.

“Esquemática e Simetria Musical poemas para canções”.

Quadras e Todas elas Tem um Tema 1.

“Continuidade do estudo comportamento evolução da mente humana”

Quadras e Todas elas Tem um Tema 2.

“Continuidade do estudo comportamento evolução da mente humana”

Isto é para Ler Meditar e Esquecer.

“Poesia surpresa”.

Robótica Abstracta 400 pinturas.

“Todas Registadas na SPA e IGAC”.

Um concurso de Televisão com o nome comercial:

“O Preço da Verdade" ® 2005

S.P.A. 14194 ®

Domingos Ferreira, esteve no incentivo de encorajamento do autor "Quelhas" aquando à edição e ao lançamento do livro; Inspiração do Compositor... esteve presente também como convidado do autor que apadrinhou, na EB 1 de Garfe no Plano da Literatura Escolar. E, ainda participou em Análise e crítica n; O livro da criança... e convidado de honra, juntamente com a Poetiza de Arosa, para apresentação do segundo livro. Domingos esteve sempre presente directo ou indirectamente, em pessoa ou com as suas obras de arte nas tournées que o mesmo autor nato povoense esteve patente.

O Poeta e Artista Plástico, reflecte que tem muitas obras para sair, só ainda o não fez, porque acha que, o tempo não trouxe nada de novo e, para terminar, Domingos Manuel Sousa Ferreira diz num dos seus; Pensamentos do Dia...

"Se pensares como eu, entenderás o que sinto."

Convidado de honra pelo autor povoense Quelhas