A HIPNOSE
No século XIX, ao pesquisar esse procedimento, o Dr. James Braid denominaria a esta ciência o nome de HIPNOSE. O nome escolhido advêm de Hypnos - deus grego do sono - e foi escolhido pelo Dr. Braid devido a semelhança do estado de transe com o estado de sonolência. Vemos assim, que desde o seu surgimento, a Hipnose sempre esteve vinculada à busca da cura e é neste sentido que a ciência médica actual pesquisa não só a extensão que se pode obter com o seu emprego, como também as respostas de como e porque o cérebro processa o estado hipnótico.
O termo Hipnose abrange qualquer procedimento que venha causar, por meio de sugestões, mudanças no estado físico e mental, podendo produzir alterações na percepção, nas sensações, no comportamento, nos sentimentos, nos pensamento e na memória, inclusive desencadeando reacções neurológicas, endócrinas e metabólicas.
NOMENCLATURASHIPNOSE:
TRANSE:
HIPNOLOGIA:
HIPNOANÁLISE:
HIPNOTERAPIA:
HIPNODONTIA:
HIPNIATRIA:
HIPNOSE DE PALCO:
HIPNOTISTA:
DEHIPNOTIZAR:
O termo HIPNIATRIA fora criado em 1968 pelos professores Miguel Calille Jr. e A. C.M.Passos, constatando a tese elaborada por este último, em monografia de 1974, sendo unanimemente considerada por todas as escolas de hipnose do Brasil. Esta nomenclatura foi feita em analogia com as outras especialidades médicas ( Pediatria, Psiquiatria, Foniatria, Fisiatria etc) onde o sufixo grego YATROS (médico) origina IATRIA - acto médico.
ESTADOS E PROCESSOS DA HIPNOSE CLÍNICA.
Uma sessão de hipnose consiste basicamente de 3 etapas:
1a.) Estado pré-hipnótico: É a preparação ao transe, são sugestões dadas antes da introdução ao transe, de forma que o sugerido ocorra uma vez que se esteja no sono terapêutico. Consiste em um relaxamento profundo e controlado pelo hipnólogo, baixando a frequência cardíaca e os níveis das ondas cerebrais. Pessoas altamente sugestionáveis podem entrar automaticamente nesse estado, com o uso de chaveamento mental.
2a.) Estado hipnótico: Consiste em desarmar ou simplesmente desviar o censor crítico da mente. É a porta de entrada da mente para trabalhar as induções, sugestionamentos e condicionamentos, empregando técnicas como CONDEX (Condicionamento Externo), CONDIN (Condicionamento Interno), RECOM (Recondicionamento Mental), DESCON (Descondicionamento Mental)Regressão de idade, Progressão de idade, TVP (Terapia de Vidas Passadas), Energização, BLOREM (Bloqueio de Registros Mentais), CHAMEN (Chaveamento Mental), entre outras. Existem diversos níveis de escalas para o estado de sono terapêutico, as mais importantes são Hipnoidal, Média e Sonambólica e Catalepsia, sendo que as duas últimas, nem todas as pessoas conseguem atingir, dependendo das condições físicas, mentais e ambientais em que a pessoa se encontra no momento da sessão, nelas são possíveis fazer com que o paciente converse inconscientemente, abra os olhos, caminhe, etc (níveis necessários para se trabalhar técnicas de regressão); de forma geral, a hipnose clínica (Hipniatria) não necessita que o(a) paciente esteja no estado sonambólico, nem cataléptico. Cada hipnólogo possui a sua própria técnica, desenvolvida e aprimorada por ele próprio ou estudada em cursos.
Obs: As técnicas empregadas na Hipnose Condicionativa, diferem-se das demais por não se tratar de métodos investigativos (sofrologia), o paciente permanece passivo (não fala com o terapeuta durante a sessão), indo até a(s) causa(s) dos problemas de um indivíduo, sem revinvenciamento dos registros causadores dos traumas, com estas técnicas, descobertas no Brasil, na década de 80. A Hipnose Condicionativa é multiaplicável e multifuncional, enquadrada dentro do conceito de terapias breves, aplicável em todas as áreas da saúde, educação, desportos, recursos humanos e criminalística, considerada a última palavra dentro da ciência da hipnologia, técnicas estas que abrem novos rumos para saúde humana, baptizada pelo Autor, Prof. Luiz Carlos Crozera como HIPNOSE CONDICIONATIVA.
3a.) Estado Dehipnose: É a preparação e o retorno do censor crítico da mente ao seu estado normal, o restabelecimento das funções respiratórias e cardíaca, retirando o paciente do sono terapêutico.
A HIPNOSE NA SAÚDE
A Hipnose optimiza e maximiza os resultados em qualquer tratamento. A sua acção induz a um relaxamento que, sem a necessidade de transes a níveis profundos, tranquiliza e reeduca o ritmo orgânico, produzindo saúde.
Podemos dizer simplificadamente, que Saúde é o estado de harmonia entre mente, corpo e meio ambiente. O corpo humano, para realizar as suas funções e responder aos estímulos vivênciais satisfatoriamente, mantém, naturalmente, um estado permanente de tensão. Contudo, quando essa tensão eleva-se, ocorre o stresse, quando não cuidado pode chegar à depressão, que impede o bom funcionamento do organismo, produzindo doenças, diminuindo a resistência imunológica, gerando desequilíbrio metabólico e acelerando o envelhecimento corpóreo.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA HIPNOSE CLÍNICA
Auto Estima, Força de Vontade, Ansiedade, stresse, Depressão, Hipertensão, Insônia, Fadiga Física e Mental, Reflexos, Condicionamento Físico, Concentração de Memória, Dependências (Álcool, Fumo, Drogas em geral, inclusive Medicamentos), Gagueira, Tiques Nervosos, Traumas, Fobias, Síndromes, Obesidade, Compulsividade, Desvios Comportamentais, Impotência Sexual, Distúrbios (Sexuais, sono, da Idade e Emocionais), Timidez, Oratória, Preparação de pacientes pré e pós cirurgia, Controle da Dor, Doenças Psicossomáticas em geral, anestesia, analgesia, hiperamnésia, amnésia, hiperistesia, entre outras aplicações.
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